Olá gente boa! :)
A pedido vosso, cá me sentei de novo ao PC. Cheguei de Portugal ontem, aterrei nos Paises Baixos, era meia noite. Sabe sempre tão bem voltar a casa e estar com a família e os amigos, nem que por breves momentos que sejam, elevam-nos a alma e trazem-nos sempre paz de espírito.
Aquele amor insubstituível que nos conforta o coração, amo e não pedia nada de mais.
Tive pena de não poder estar com todos, tentei partilhar pelo Instagram por onde andava, ate porque a comunicação por imagens até é mais fácil, mas cabeça de alho chocho que sou, não me lembrei de escrever a todos.
Prometo que em Outubro meto conversa, cafés, miminhos e tudo o que me foi impossível dar em dia.
Este blogue tem estado imenso tempo parado (eu sei!), não porque faltou vontade, mas porque esta minha vida tem passado a mil. Ate tenho tido vontade de escrever mas as vezes não consigo organizar-me tão bem quanto isso, e acaba por ficar de parte, porque são as tarefas domesticas que tem de ser feitas, e o Paulito que precisa de atenção, e o desporto que uma pessoa não quer deixar de fazer por muito tempo, que quando se para e um frete para recomeçar e o namorado a mãe e mais mil outras desculpas para no fundo se esquecer o que nos ate da prazer fazer. Alguém se consegue identificar com a cena? Julgo que sim.
Vamos lá ver se pelo menos uma vez por semana consigo passar aqui e deixar-vos umas palavritas.
Para voltar à estadia em Portugal, posso dizer que tivemos como queríamos, muita natureza muita praia, comemos que nem umas lontras, nada que já não fizéssemos por cá, mas comida feita na hora de quem sabe como servir bem é sempre outra coisa.
Gostei de voltar a minha casinha da praia na Caparica, esta tudo como tinha deixado, e a passagem foi tão breve que nem valeu a pena ligar o frigorífico.
A Caparica esta a renovar-se e a ter cada vez mais espaços novos o que me deixa extremamente contente e feliz porque sempre achei que aquela terrinha tinha tanto potencial tão mal aproveitado ou à espera que alguém arregaça-se mangas e tivesse vontade e meios de fazer acontecer.
De resto as pessoas continuam boa onda como sempre, a minha Belinha, a empregada do balcão mais fixe do café ao pé de casa, o Sr. Júlio, porteiro do meu predio nortenho e refilão como se sabe mas muito boa pessoa de fundo, entre outros, disto confesso sinto muita saudade.
Aqui ainda continuo a falar em alemão e inglês, porque na zona onde moro, onde diria que talvez palpitando por alto, 65 % da população é de origem muçulmana, não domina a língua inglesa.
Ainda não percebi bem o porque desta imensa diferença no conhecimento da língua inglesa, por toda esta parte da cidade, uma vez que as crianças vão todas a mesma escola e os holandeses são por norma muito bons a fala-la.
Dois colegas de trabalho turcos, explicaram-me e deram-me como exemplo a sua própria cultura, que mesmo os turcos que cresceram na Turquia em cidades mais evoluídas, dominam melhor a língua do que descendentes de turcos criados aqui. Eles até mencionaram um fenómeno de cultura em bolha, onde apesar de haver possibilidade de desenvolvimento e abertura, povos que vem de condicoes menos favoráveis, acabam por continuar as suas crenças e costumes, mesmo emigrando para paises evoluídos, tal e qual como os praticavam à décadas atrás, nos seus paises de origem.
Isto claro não são normas que se estendem por toda a parte, e interessante é observar que mesmo que um individuo escolha dar um rumo diferente à sua vida, é tolerado e aceite pacificamente.
Estamos sempre a aprender, já muita boa gente dizia, o importante é estar de mente aberta e com atenção.
E agora minha malta, vou beber um chá e esticar as pernocas a ver TV, mas deixo-vos aqui algumas imagens ainda do nosso belo Portugal. :)
Abrejos e vemo-nos pelo Instagram!
Ni
A pedido vosso, cá me sentei de novo ao PC. Cheguei de Portugal ontem, aterrei nos Paises Baixos, era meia noite. Sabe sempre tão bem voltar a casa e estar com a família e os amigos, nem que por breves momentos que sejam, elevam-nos a alma e trazem-nos sempre paz de espírito.
Aquele amor insubstituível que nos conforta o coração, amo e não pedia nada de mais.
Tive pena de não poder estar com todos, tentei partilhar pelo Instagram por onde andava, ate porque a comunicação por imagens até é mais fácil, mas cabeça de alho chocho que sou, não me lembrei de escrever a todos.
Prometo que em Outubro meto conversa, cafés, miminhos e tudo o que me foi impossível dar em dia.
Este blogue tem estado imenso tempo parado (eu sei!), não porque faltou vontade, mas porque esta minha vida tem passado a mil. Ate tenho tido vontade de escrever mas as vezes não consigo organizar-me tão bem quanto isso, e acaba por ficar de parte, porque são as tarefas domesticas que tem de ser feitas, e o Paulito que precisa de atenção, e o desporto que uma pessoa não quer deixar de fazer por muito tempo, que quando se para e um frete para recomeçar e o namorado a mãe e mais mil outras desculpas para no fundo se esquecer o que nos ate da prazer fazer. Alguém se consegue identificar com a cena? Julgo que sim.
Vamos lá ver se pelo menos uma vez por semana consigo passar aqui e deixar-vos umas palavritas.
Para voltar à estadia em Portugal, posso dizer que tivemos como queríamos, muita natureza muita praia, comemos que nem umas lontras, nada que já não fizéssemos por cá, mas comida feita na hora de quem sabe como servir bem é sempre outra coisa.
Gostei de voltar a minha casinha da praia na Caparica, esta tudo como tinha deixado, e a passagem foi tão breve que nem valeu a pena ligar o frigorífico.
A Caparica esta a renovar-se e a ter cada vez mais espaços novos o que me deixa extremamente contente e feliz porque sempre achei que aquela terrinha tinha tanto potencial tão mal aproveitado ou à espera que alguém arregaça-se mangas e tivesse vontade e meios de fazer acontecer.
De resto as pessoas continuam boa onda como sempre, a minha Belinha, a empregada do balcão mais fixe do café ao pé de casa, o Sr. Júlio, porteiro do meu predio nortenho e refilão como se sabe mas muito boa pessoa de fundo, entre outros, disto confesso sinto muita saudade.
Aqui ainda continuo a falar em alemão e inglês, porque na zona onde moro, onde diria que talvez palpitando por alto, 65 % da população é de origem muçulmana, não domina a língua inglesa.
Ainda não percebi bem o porque desta imensa diferença no conhecimento da língua inglesa, por toda esta parte da cidade, uma vez que as crianças vão todas a mesma escola e os holandeses são por norma muito bons a fala-la.
Dois colegas de trabalho turcos, explicaram-me e deram-me como exemplo a sua própria cultura, que mesmo os turcos que cresceram na Turquia em cidades mais evoluídas, dominam melhor a língua do que descendentes de turcos criados aqui. Eles até mencionaram um fenómeno de cultura em bolha, onde apesar de haver possibilidade de desenvolvimento e abertura, povos que vem de condicoes menos favoráveis, acabam por continuar as suas crenças e costumes, mesmo emigrando para paises evoluídos, tal e qual como os praticavam à décadas atrás, nos seus paises de origem.
Isto claro não são normas que se estendem por toda a parte, e interessante é observar que mesmo que um individuo escolha dar um rumo diferente à sua vida, é tolerado e aceite pacificamente.
Estamos sempre a aprender, já muita boa gente dizia, o importante é estar de mente aberta e com atenção.
E agora minha malta, vou beber um chá e esticar as pernocas a ver TV, mas deixo-vos aqui algumas imagens ainda do nosso belo Portugal. :)
Abrejos e vemo-nos pelo Instagram!
Ni












