quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Mala feita e pronta para divagar

Olá gente boa! 



E como o prometido é devido, arranco aqui com o novo horário de publicações ;) 
Quando lerem isto provavelmente já me encontro de férias a ver um por do sol algures no sul da Europa. 
A semana passada por aqui passou num tiro, mal terminou, já estava na Alemanha, depois para Amesterdão para trabalhar mais um bocadinho e preparar as malas, e lá fui eu de novo. 
Infelizmente esta será a primeira vez que irei viajar a sério sem o Paulito, por muito que me tenha custado, foi melhor assim. 
Não o queria sujeitar a ir na box de novo, porque apesar de ser pequenote, bem sei o quanto fica impaciente, mesmo indo comigo na cabine, então a minha querida mãe prontificou-se a tomar conta dele, e lá ficou de bom grado na companhia da senhora dos petiscos, como nós achamos que ele a deve ver, por não haver comida que ela lhe negue. 
Não me admirava nada ir buscar aquele tufo de pelo todo feito um tchuga
Mas o que me deixa mais descansada é que está com família, no entanto tenho de admitir que me custou imenso deixa-lo, mas há que praticar o desapego também certo? 

Outra coisa da qual vos queria falar também, é a questão das traduções dos textos aqui no blogue. 
Se alguém que fale inglês reparou, existem pequenos desvios da forma como me expresso numa língua e noutra, e isto porque, quem seja poliglota que vos confira, o nosso vocabulário num dado registo linguístico, acaba por se adaptar à forma de como trocamos experiências com as pessoas com quais falamos nas outras línguas. 
Eu própria noto, que quando escrevo em Inglês, Português ou Alemão, que parece não se tratar da mesma pessoa, mas acredito que isto seja um bom exercício de moldarmos a nossa forma de estar num contexto sociocultural diferente. 
Está certo que não mudamos a nossa personalidade, mas é impossível ser a mesma pessoa em todos os registos. 
Acho interessante este aspecto de auto-conhecimento adquirido, porque nos mostra o quanto somos pessoas de hábitos, mesmo quando achamos que não, e quanto corajosos, quando conseguimos desafiar de nós aquilo que outros nos tentam incutir que não! 
Uma vez um colega de trabalho publicou um quote qualquer no Facebook, que dizia algo do género: Cada língua cuja domines, é mais uma vida que vives. (Obrigado Rúben!) Nunca estive tão de acordo como agora, considerando o quão maravilhoso é se ter um entendimento cultural só pelo facto de haver possibilidade de comunicação.

Imaginem descrever a um Alemão ou Inglesa, o que torna Portugal único, como o nos  sentimos, com as nossas crenças e valores. Até podem achar brilhante e extraordinário, mas só estando lá e vivendo é que se começa a assimilar o que estando fora não se consegue. E o mesmo se passa ao contrario. 



Meus queridos amigos, desejo-vos tudo de bom e que a nossa vida seja uma eterna aprendizagem! Explorem até não conseguirem mais, fora ou dentro do país! E aqui vai um brinde a isto! :D

Abrejos,
Ni

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